…continuação da crónica do 1º de Maio
Quantas vezes plenários e greves pararam aquela importante produção que não chegou ao cliente e levou á perda daquele contrato importante?
Quantas vezes a negociação cega dos sindicatos forçou os patrões a ceder onde não podiam?
Quantas destas situações levaram a que empresas fechassem as portas de vez, algumas vezes de forma prematura, outras vezes desnecessariamente?
Quantas vezes chegamos á repartição pública e não fomos atendidos porque estavam de greve?
Quantos dos nossos documentos continuam a demorar meses sem fim a emitir?
Quantas vezes quisemos ir trabalhar e não tínhamos transportes públicos porque estavam de greve?
Quantos dias de trabalho perdemos por isso?
Quantas vezes fomos ao médico e não fomos atendidos porque estavam de greve?
Quantas pessoas continuam irremediavelmente a sofrer por isso?
Quantas vezes os nossos filhos não tiveram aulas porque alguém estava de greve?
Quantas crianças ficaram ao abandono á porta da escola?
Quantas vezes tivemos de explicar aos nossos filhos porque é que quem os avalia não quer ser avaliado?
Quantos alunos apresentam mau aproveitamento por falta de motivação?
Quantas Vezes, Senhores Sindicalistas, São as Greves Mesmo Necessárias?