Socrates vive como se não houvesse amanhã,
Passos Coelho, como se não quisesse que o amanhã chegasse, e
Paulo Portas, como se estivesse convencido de que alguém lho deveria oferecer de graça.
texto adaptado de «A Rainha Branca» Philippa Gregory
Socrates vive como se não houvesse amanhã,
Passos Coelho, como se não quisesse que o amanhã chegasse, e
Paulo Portas, como se estivesse convencido de que alguém lho deveria oferecer de graça.
texto adaptado de «A Rainha Branca» Philippa Gregory
Liberdade não significa poder fazer tudo o que nos der na «real gana».
A liberdade conquistada no 25 de Abril de 1974
deu lugar em alguns sectores políticos a uma libertinagem doentia
e transformou a máquina do estado num enorme monstro
que arrasta a economia do nosso país para o precipício,
estamos agora CRAVADOS ao bicho papão do imperial FMI
que há-de DITAR o nosso destino
que nós livremente aceitaremos... submissamente.
Na Ultima Ceia o Senhor aparece rodeado dos seus ministros, um deles anda a atraiçoá-lo (outros talvez já não o sigam com a mesma fervorosidade) sem saída à vista entrega-o aos Pilatos do FMI, esta historia não tem final feliz, o Senhor Portugal não vai ressuscitar ao terceiro dia. Numa lenta agonia seguir-se-ão longos dias negros de Sexta-feira Santa de uma lenta e crucificada angústia perpetrada pelos algozes políticos que deixaram a nação na penúria.
* Sexta-feira Santa
A nossa Quaresma ainda está para chegar, os jejuns que o FMI nos vai impor serão rigorosos, mas não o podemos culpar por isso, é chegada a altura de fazermos a nossa Páscoa, Ressuscitarmos o nosso espírito lutador e derrubarmos os Pilatos que estão a levar a nossa economia ao Calvário.
É algo que me enoja, tenho tentado sempre contornar este assunto ou aborda-lo levemente (usando a sátira) mas é muito sério, é um facto, muitos funcionários públicos demonstram fraca apetência pelo trabalho, trabalham com desleixo, muita displicência, e inúmeras vezes o que mais ordena é «a lei do menor esforço», as suas chefias não (devem ser) são melhores porque o permitem, «tão ladrão é o que rouba como o que fica á porta» e quem paga é o Tuga, escusamos de «tapar o sol com uma peneira» e pensar que não é bem assim, só nos estamos a enganar a nós próprios, a crise até pode ter muitos culpados mas este, o (des)funcionalismo público, é seguramente um dos grandes, custa vê-los em greves sucessivas em que reclamam tudo e mais alguma coisa, e depois quando vamos ás repartições publicas ou quando os confrontamos noutro qualquer lugar, temos sempre a mesma percepção é tudo sempre muito difícil, seja num guichet, atrás de um computador, de estetoscopio nos ombros, ou manipulando uma qualquer alfaia são inumeras vezes de um profissionalismo duvidoso que levaria qualquer (verdadeiro) patrão a mostrar ao empregado a porta da Rua.
* claro que nem todos são assim,...
Liga a rega apaga as luzes
Mouro porque tás chateado?
É por causa do frango do roberto
Ou do Jesus ser nabo?
Vem lampião a noite é uma criança
e depois quem perde por gosto não cansa
Amanha de manhâ
Tu vais acordar e ficar a ouvir
O porto a festejar, o villas boas a rir
Tu vais ficar com um grande melão
Bater na mulher, na sogra e no cão
Dos teus lençóis e colcha de lã
não vais querer sair amanha de manhã
Fecha os olhos esquece o tempo
nesta festa sem fim
Não te chateies não vale a pena
O Porto é mesmo assim
Vem lampião a noite é uma criança
e depois quem perde por gosto não cansa
Amanha de manhã
Tu vais acordar e ficar a ouvir
O porto a festejar, o villas boas a rir
Tu vais acordar e perceber então
Este ano o Porto é campeão
Dos teus lençóis e colcha de lã
não vais querer sair amanha de manhã
Tu vais acordar e ficar a ouvir
O porto a festejar, o villas boas a rir
Tu vais acordar e perceber então
O Porto é outra vez campeão
Dos teus lençóis e colcha de lã
não vais querer sair amanha de manhã
Recebido por mail, obrigado Daniela
A teoria do valha-nos Deus e do Deus nos acuda,
começa quando nos lembramos de Santa Barbara porque troveja,
nas horas de aflição recorremos a todos os santinhos…
A (ir)responsabilidade
daqueles que elegemos para nos (des)governar,
hipotecou o futuro dos nossos filhos,
o nosso já estava há muito!
Finalmente uma réstia de esperança...
VOTEM NELE... Pá!
melhor nem o Paulo Futre