by Hellder 'Lage' de Pinho
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by Hellder Pinho, em 13.06.10 às 19:11link do post | favorito

– António de Pádua…

«Desculpasse a ignorância o meu bom padre Frei Bonifácio…», minha pedra no sapato, «… mas julgava ter ouvido ou lido algures que Frei António não era italiano.»

«Não era italiano?!...»

«A teologia e a prodigiosa erudição que tanto tinham assombrado as terras e nações por onde havia pregado aprendera-as ele em Santa Cruz de Coimbra…»

(…)

– O misticismo, alem de o ter de muito novo recebido de Deus, bebeu-o na orfandade prematura junto da sé de Lisboa e na meditação inspirada diante dos corpos mutilados dos santos mártires de Marrocos.

Atónito, Frei Bonifácio exclamou:

– Não me digais, meu querido Pantaleão, que Santo António é um santo português!...

– Sim, meu mestre – lhe disse eu sorrindo sem acinte –, Santo António de Pádua é Santo António de Lisboa.

in “A Casa do Pó” Fernando Campos

 

Santo António de Vale de Cambra

 

O dilema vai continuar ad eternum, mas para nós Santo António será sempre de Vale de Cambra.

 

– António de Pádua…

«Desculpasse a ignorância o meu bom padre Frei Bonifácio…», minha pedra no sapato, «… mas julgava ter ouvido ou lido algures que Frei António não era italiano.»

«Não era italiano?!...»

«A teologia e a prodigiosa erudição que tanto tinham assombrado as terras e nações por onde havia pregado aprendera-as ele em Santa Cruz de Coimbra…»

(…)

– O misticismo, alem de o ter de muito novo recebido de Deus, bebeu-o na orfandade prematura junto da sé de Lisboa e na meditação inspirada diante dos corpos mutilados dos santos mártires de Marrocos.

Atónito, Frei Bonifácio exclamou:

– Não me digais, meu querido Pantaleão, que Santo António é um santo português!...

– Sim, meu mestre – lhe disse eu sorrindo sem acinte –, Santo António de Pádua é Santo António de Lisboa.

in “A Casa do Pó” Fernando Campos

 

O dilema vai continuar ad eternum, mas para nós Santo António será sempre de Vale de Cambra.


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