Nos idos anos 80 alguns ditos «tolas incompreendidos» usavam umas esquisitas máquinas elitistas que ninguém levava a sério… vá se lá saber o porquê de uma escolha tão estranha como o nome do equipamento os: Macintosh, «corriam» um sistema cheio de não «me toques» com desenhinhos, linhinhas e corezinhas, e até aquele apêndice apontador lhe dava um ar um tanto ou quanto «amaricado». Coisa à séria era programar para código de máquina (só para homens de barba rija) e usar carradas de texto para toda e qualquer coisa, porque isto de trabalhar tem de dar trabalho e não pode ser a brincar.
A evolução da espécie (na altura éramos, pelo menos, australopitecos) mostrou-nos o erro de avaliação, e agora «ai» da máquina que não adopte interfaces orientadas a objectos: botões, ícones, cores, tem tudo de ser intuitivo, prático e simples de usar. Na linha da frente a mesma marca que deixou cair o elitismo (que só existiu porque somos tacanhos), simplificou o nome e democratizou o produto. A interactividade continua a ser a chave do sucesso para a Apple que não pára de nos surpreender.