Pois é… dá-se o caso de… andar naqueles dias, e já lá vai algum tempo que não se sai nada de jeito, tenho-me contentado em publicar por aí uns “enlatados” para não perder o ritmo, vou ao Google e vejo como ando teclo “Hellder Pinho” primo enter e pimba já encho uma pagina de pesquisas, posso correr e saltar que não chego aos calcanhares do Tony Carreira…, mesmo assim continua “tudo em branco”, confesso que este advento tempestuoso não tem sido pródigo em imaginação, a politica nacional está murcha, são todos uns bananas, cabeças ocas de onde não sai nada que andam para ali a “encher chouriços” e a enganar o povo, exemplo cabal disso é o OE2011 que de tão fraco tira o “estimulo” a qualquer um, a reboque a economia vai de mal a pior o cenário bem Real parece saído do argumento de um filme de terror: os pobres e a classe media continuam a ser esmifrados até ao tutano e enquanto os ricos gozam de indulgentes benesses o desemprego sobe de forma galopante e com tendências para piorar, a cereja no topo do bolo (ninguém gosta dela) é que o pior ainda está para vir, com o aumento do custo de vida e a diminuição do poder de compra, melhor é nem sequer pensar! Se conseguires aguentar a minha escrita “saramaguica” e ler este post até aqui não vais ter direito a premio de consolação, nem sequer vais para a “casa de partida e recebes dois contos”, sente-te (in)feliz porque partilhas com muitos este infortúnio (nesta altura um tanto ou quanto) masoquista de viver no murcho jardim á beira mar plantado onde todos os dias te picas em espinhos e em que até já nem a senhora da limpeza lá do trabalho se chama Rosa mas tem um qualquer nome arremessado que rima com eva ou ita, Aguenta Coração, melhores dias virão, o FCP há-de ser de novo campeão (muitas vezes), o papa (este ou outro) há-de visitar de novo a catedral, por cá é sempre bem vindo desde que traga de boa nova carradas de turistas a Fátima, É disto que o meu povo gosta…, pode estar tudo a cair, o céu a desabar, a terra a tremer mas á festa ninguém pode faltar e se feriado for ou não se for trabalhar melhor ainda, não á febre que pegue, não há perna manca, não há dor na carteira, Não!… porque: não há festa como esta, é por estas e por outras que encontramos num buraco sem fundo esta (nobre) pobre nação, do peito ilustre lusitano já só restam amarelecidas memórias que já ninguém lê e de que poucos se orgulham.
Neste temporal nem todos estamos no mesmo barco.