Já todos ouvimos a célebre frase dos tempos ditos difíceis: “uma sardinha para três”, já muitos de nós passamos por dificuldades, já alguns chegaram a comer “massa com massa”, mas tudo parece passado e não temos presente a realidade que nos rodeia, na maior parte das vezes encaramos o problema daqueles que hoje em dia passam dificuldades como uma coisa distante que só se fala na televisão, mas por todo o lado há pessoas a passar: FOME, são desempregados que não têm o que dar de comer aos filhos, são trabalhadores que não conseguem equilibrar o orçamento familiar, são pessoas que passam dificuldades e “comem o pão que o diabo amassou” nesta vida em que ninguém merece tal castigo, para muitos esta época não passará de mais uma data no calendário da sobrevivência com o sabor amargo de quem pouco ou nada tem para pôr na boca… sinto falta de coragem até para escrever isto, vergonha (será?!) de ser impotente, podemos dar, dar e dar e não acabar com o problema: da conjuntura (dirão os pragmáticos), a solução não é simples mas depende de todos nós e deverá começar por cima: acabar com os “tachos”, reduzir a despesa, dotar a sociedade de valores morais para criar condições para que a economia evolua: inovar, criar, produzir, os chavões poderiam continuar mas… entretanto continuaremos a ter Natais sem consoadas nem tão pouco caldeirada.