by Hellder 'Lage' de Pinho
xiba-te
by Hellder Pinho, em 28.05.16 às 23:17link do post | favorito

A sorte não se encontra, procura-se e conquista-se, não quer dizer que ocorra pelos esforços que fazemos ou pela vontade que por ela demonstremos, mas conta sempre com o nosso ânimo para se revelar.

Não consta que ninguém tenha tido a sorte de ganhar um prémio sem ter o boletim, mas se não tiver jogado terá de pelo menos que contar com o azar de quem o perdeu para que eventualmente a sorte possa ser sua.

A sorte não cai do céu, até a chuva que é chuva depende da conjugação de vários factores que proporcionam uma situação favorável à sua ocorrência, e se o agricultor acabou de plantar o nabal há-de erguer os braços e saudar a sua sorte, mas se chover e a colheita estiver na eira… bem que amaldiçoa a sua sorte e tudo o mais que lhe aparecer pela frente.

a sorte não cai do céu.jpg


xiba-te
by Hellder Pinho, em 11.12.15 às 22:54link do post | favorito

Um conjunto de vontades e (des)enganos junta-se numa pacata estância termal, os seus protagonistas vão dançando ao ritmo das suas vontades, ora conduzindo, ora deixando-se levar, cada um com um objectivo diferente, mas acertando sempre o passo ao do seu parceiro de ocasião, numa dança pegada, repleta de compassos de insinuada atração e de acordes de desajeitada maquinação.

a valsa do adeus - milan kundera

A Valsa Do Adeus - Milan Kundera


xiba-te
by Hellder Pinho, em 18.04.14 às 19:21link do post | favorito

Porreiro, aquele fim de semana prolongado, ou até uns dias de férias, mandar o trabalho para o galheiro, e nem importa como, os argumentos são os habituais, a Páscoa, e a família.

 

Mas será mesmo assim, ou estamos a enganar-mos a nós próprios. O que tem isso de religioso, ou esse tão apregoado bem estar familiar será apenas e só isso.

 

"Ai, por ...mor da santa que eu não posso faltar, o Sôr Abade há-de ir lá casa, beber um copo daquele da pipa grande, que tá guardado pra ele, a minha senhora mum m'habia de perdoar, seu n'um pusesse os foguetes... ainda m'alembro da coça c'apanhei há uns anos que m'esqueci e fiquei no café a buber umas bujecas c'a malta."

 

Ilusões, ou apenas fachada, aquelas mini férias nuns Algarvios quaisquer, com umas #selfies tiradas numa qualquer esquina de faz de conta só para meter inveja no "face"..., e é disparar à vontade que aquelas meias rotas a esconder tantas misérias de turista de pé descalço não se vêem.

 

Páscoa 2014

Páscoa 2014


xiba-te
by Hellder Pinho, em 25.01.13 às 21:55link do post | favorito

Eu, o blog e a ritinha, fartos da chuva, do mau tempo, dos impostos, dos duodécimos, da intrujice, e de muito mais, queremos só que nos deixem viver, e não nos chateiem muito a mona.

É complicado suportar a teimosia da sociedade, não temos de ter opinião para tudo e mais alguma coisa, não temos de andar sempre a falar disto e daquilo, ter de saber se chove ou cai geada, se é preciso cortar ou pedir emprestado, se isso é tapar a cabeça ou destapar os pés, se as louras são platinadas ou verdadeiras, se fazem solário ou se pintam com verniz, se as ditas são de gel ou naturais, e sem sequer se poder testar… é preciso ter lata!

Neste país de comentadores, somos cada vez mais convidados a condicionadamente expressar “livremente” a nossa opinião para que logo a seguir, basta virar costas, sermos vitimas de chacota, porque por mais assertivos que sejamos haverá sempre um qualquer hipócrita, versado no dão da verdade suprema (a sua), pronto a vomitar uma qualquer critica de bota-abaixo.

Enfim viva a liberdade de fazer-mos ouvidos moucos (dá cá um jeitaço), de nos alhearmos da politica (já era), de mandarmos a economia para o galheiro (o pesadelo), de não reparar-mos na perua espampanante (como se isso fosse possível)...

 

cadela ritinha

 

…no fim de contas todos ambicionamos o mesmo: o blog quer posts bons, eu quero ser feliz, a ritinha não quer que a aborreçam, como todos: à procura de melhores dias!


xiba-te
by Hellder Pinho, em 14.12.12 às 06:00link do post | favorito

Ao longe, do campanário da igreja, chega o toque das Ave-Marias que anuncia mais uma hora que passa, as seis pancadas que se seguem não deixam duvida, lá fora ainda está escuro e posso dormir mais uma hora, viro-me para o outro lado e lembro que são muitos aqueles que a esta hora já trabalham e até outros que ainda não pararam de trabalhar desde que me deitei… e como seríamos felizes se tudo se resumisse a isso, pior estão aqueles que contra a vontade não terão o que fazer depois de se levantarem, o grande problema da nossa sociedade não é o desemprego, mas sim os desempregados e as suas famílias,…

…abro os olhos e não vejo nada,

lá fora continua tudo tão escuro...


Igreja de São Martinho da Gandara, Oliveira de Azemeis, Aveiro
Igreja de São Martinho da Gandara, Oliveira de Azemeis, Aveiro



xiba-te
by Hellder Pinho, em 15.10.12 às 20:42link do post | favorito

Em tempos difíceis como os que vivemos por vezes não é fácil encontrarmos razões para estar felizes, e a tristeza cava-se no rosto daqueles a quem a vida madrasta não sorri, contudo o humor é umas das melhores formas de libertação e é certamente a par com a fé e a esperança uma das melhores alavancas que poderemos encontrar na adversidade.

Não rias sozinho, faz sorrir também os outros.

 

uma noite vou distribuir sorrisos por quem já não ri há muito tempo, hoje é a noite - frases NICOLA


uma noite

vou distribuir sorrisos

por quem já não ri

há muito tempo,

hoje é a noite

frases NICOLA

 


xiba-te
by Hellder Pinho, em 09.10.12 às 21:27link do post | favorito

Zezé um menino de cinco anos vive entre as (grandes) aventuras da idade, e as desventuras da família, o pai desempregado, já devem 8 meses de renda e a luz foi cortada por falta de pagamento, mudam à pressa de casa para não ficarem na rua, a mãe trabalha dia e noite para sustentar as sete bocas da família, o pai continua à procura de trabalho mas é "velho" para os empregos e novo para se aposentar, e...

 

Não, este não é mais um documentário social do telejornal, este retrato foi descrito há quase 50 anos pelo escritor brasileiro José Mauro de Vasconcelos no seu romance autobiográfico "O Meu Pé De Laranja Lima".

Qualquer semelhança com a actual realidade portuguesa é uma triste coincidência.

 

O Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconselos

O Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconselos


xiba-te
by Hellder Pinho, em 11.07.12 às 04:44link do post | favorito

Não são só os mais velhos que ainda não sabem distinguir as cores dos ecopontos, e para muitos “daltónicos” estes ainda não passam de meros caldeiros do lixo, “só” para recordar: azul = papel, amarelo = plástico, verde = vidro, ora como eu estou na praia e sobrou-me uma casca de banana, escorreguei na questão: onde está o balde preto para o lixo comum?, para não ficar mal levo-a para casa, tal como a senhora do lado fez com os ossos do churrasco (o bóbi agradece), e esquecendo o conselho que a velhota da frente deu ao miúdo:

«Botó saco num caisquer qué tudo caldeiros pró lixo!».

  Os ecopontos são daltónicos

Os recipientes para o lixo comum estavam mais à frente,

passei por eles quando entrei no areal.


xiba-te
by Hellder Pinho, em 11.06.12 às 03:33link do post | favorito

Às duas por três acabamos sempre por chegar lá, palavra puxa palavra, a conversa azeda e, pimba, acabamos no asneirêdo, não é coisa bonita mas de facto chega a ser vulgar, quando caímos na realidade já é tarde de mais e, os impropérios que vomitamos fazem-nos agora engolir em seco e, deixam-nos decididamente envergonhados. Contudo os asneirentos ocasionais são meros amadores se compararmos com os profissionais do palavrão, esses que não conseguem construir uma frase sem colocar pelo meio uma catrefada de asneiras, homens de barba rija e mulheres de pelo na benta, que a avaliar pelo seu palavreado: na cozinha só temperam com alho, estão sempre a mandar os outros fazer viagens curtas, trazem sempre a genealogia do ramo materno na ponta da língua, são versados em ginecologia e pecuária, aliás devem pertencer a alguma linhagem estranha, uns serão aparentados de gado bovino e outros serão a prova provada de que os cães e as suas fêmeas são os melhores amigos do homem, tal é a frequência que nomeiam estas raças entre si. Ao fim e ao cabo trata-se de um linguajar estúpido que uns usam como forma de escape, outros «orgulhosamente» como forma de afirmação e, outros ainda na sua inocência sem remédio já não escapam à indecência.

 

don't love you

 

Exemplo de uma alcoviteira que quis deixar a sua marca num concorrido elevador e, sem qualquer pudor escreveu lá o seu apelido, só faltou nomear a raça e o número de telemóvel.


xiba-te
by Hellder Pinho, em 30.04.12 às 21:38link do post | favorito

Perdem-se no tempo os porquês de na noite de 30 de Abril para 1 de Maio se adornarem portas e janelas de casas e currais com Maias (Giestas em flor), era (e ainda é) “sagrado”, muito embora não se perceba bem se para afastar o demo?, para que na casa não falte pão?, para dar sorte?, ou pura e simplesmente por tradição, cumpre-se assim religiosamente o folclore pagão, que agora se estende ás garagens, automóveis, e a tudo e mais alguma coisa.

Nos próximos dias, ao bom estilo (pacóvio) português, iremos assistir à triste cena de vermos as felizes giestas verdes de flores amarelas esquecidas a murchar, secar e desfazer-se num qualquer beiral, à semelhança do que acontece com as «sagradíssimas» bandeirolas da Quaresma e da Páscoa que acabam por ficar onde foram colocadas até desbotarem, caírem de podres, ou serem arrastadas por uma qualquer intempérie, ou pior ainda como o que acontece com o estandarte nacional, que se observarmos com atenção ainda restam alguns por aí do tempo do Euro 2004 (vulgo: Bandeira do Scolari - «Cruzes Credo»), atados a um qualquer pau, desbotados e esfarrapados, o triste fim das nossos divisas (as nossas quinas), sem honra nem gloria.

 

Maias - Giestas em Flor - Não vá o diabo tecê-las


Para que neste blog não faltem visitas e ao blogger inspiração, cumpre-se aqui o costume pagão adornando este post com Maias (Giestas em flor), para afastar o «dito»,

não vá o diabo tecê-las…


xiba-te
by Hellder Pinho, em 25.03.12 às 17:31link do post | favorito

Escutado num final da tarde de domingo, no sobe e desce de um concorrido elevador:

 

  Ufa!Finalmente amanhã é segunda-feira

  e vou para a repartição,…

  estou mesmo a precisar de descansar,…

  estes fins-de-semana dão cabo de mim!

 

Só à estalada! - Elevador

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xiba-te
by Hellder Pinho, em 13.03.12 às 20:55link do post | favorito

O país anda de rastos, o desânimo tomou conta de boa parte da população, nem quando o Benfica perdia quase tudo se viviam tempos assim, embora (felizmente) o club do coração de (ainda) maior parte da população (da metrópole e de quase Angola inteira) não se tenha recomposto totalmente.

Neste nosso Portugal está quase tudo mal, e nem a religião ajuda, o clero (outrora porto seguro da população) fecha-se em copas, limita-se a gerir o pão nosso de cada dia, e a intensificar a ação social (quase sempre meritoriamente), mas é preciso mais, pode ser a hora certa para o rico clero tirar os anéis dos dedos, investir, construir e reconstruir tudo e mais alguma coisa, dar trabalho aos fieis injetando capital e animo na sociedade, dando o seu contributo para alavancar a economia, o povo está cansado de sermões e quer obras, a cassete do discurso do coitadinho copiada de um qualquer partido de esquerda de segunda linha não basta.

Os partidos também não ajudam em nada, temos um novo governo com maioria vai para um ano, esteve cá a troika e (quase) todos disseram "amen", eles voltam cá e continuam todos a dizer "amen", mas isso só não chega, é preciso haver de facto união, esquecer que existem por aí uns quantos velhos do Restelo, que são capazes de dizer que a ideia deles de ontem é má só porque só hoje foi proposta pelo outro partido, é deixa-los palrar à vontade e olhar para o que interessa, pôr o Ministério Publico e os tribunais a trabalhar, levantar processos relâmpago aos corruptos deste país, esses sim merecem ir para o desemprego urgentemente, dar um sinal claro de que há vontade de mudar, de acabar já com o clientelismo, colocar o estado ao serviço da economia apoiando o desenvolvimento de novos projetos, a maior queixa dos empresários não era até à pouco tempo a falta de dinheiro (agora infelizmente também já é), mas sim os entraves e a burocracia que o estado lhes colocava, não estorvar e ser rápido na resposta, já ajuda, e muito.

A nossa comunicação social tem adotado uma linha editorial negativista e catastrófica, e não se ensaia nada em ser parcial e dar voz aos interesses dos grupos para os quais trabalham, ou pior ainda, no caso dos media públicos onde os próprios funcionários (jornalistas) usam o poder da comunicação em proveito próprio tentando com isso manipular as opiniões a seu favor. Raramente se vê uma questão abordada de forma clara, isto é tem sempre de haver a preservativa do coitadinho, a opinião do fazedor de opinião do contraditório, mas se pelo menos isso contribuísse para o cabal esclarecimento da população: do mal o menos, contudo é nos sempre induzida a opinião de que tudo está mal e é mal feito.

Nos últimos anos a justiça tem acumulado processos que não consegue resolver, casos que a comunicação social se encarregou de alimentar, tal é a fome de obter sempre mais supostas provas, novos dados, ou sempre escaldantes insignificâncias, que por vezes só servem para desviar a atenção da opinião publica, conforme o interesse de quem tem força e poder para manipular as noticias. Tirando partido de mil e um expedientes os advogados fazem prolongar em tribunal processos com o único objetivo de adiar o veredicto conforme o interesse do seu constituinte, e de por essa via o prender ao seu jugo como cliente fiel.

No país real, a vida continua, as paredes escondem misérias, e em casa as famílias sofrem, a muitas falta o pão, ou melhor, até falta tudo (porque é que isto não muda?).

Nas ruas somos os maiores, está sempre tudo bem, desde que haja saúde e trabalho, o que não deixa de ser verdade, mas somos capazes de logo de seguida dar uma machadada em todos os conceitos, picar o ponto no emprego, ir para o posto de trabalho, mandar o patrão para o galheiro e pensar ou dizer baixinho: isto não é meu nem do meu pai, quero é que chegue depressa ás 6 da tarde, e ponham é lá o meu certinho ao fim do mês.

Somos uns morcões que para aqui andamos, incapazes de olhar para o espelho e ver o que de mal fazemos, quais burros usamos umas palas e só vemos em frente, ou aquilo que nos interessa ver, somos incapazes de olhar para o lado, libertar o nosso espirito crítico, soltar um berro e dizer:

isto está mal, é favor de fazer bem...

e mais nada!

Um desabafo, porra!


xiba-te
by Hellder Pinho, em 21.02.12 às 19:25link do post | favorito

Esta manhã mascarado de trabalhador fiz-me à estrada, cruzei as ruas desertas e até tive um pensamento egotista: demora-se menos tempo e tudo, mesmo assim cheguei ao escritório “atrasado”, fui efusivamente cumprimentado pelos meus outros dois colegas de contenda, e logo ali festejamos o nosso inicio de dia de trabalho brindando com café e bolos como se estivéssemos numa qualquer repartição pública, o trabalho andou rápido (ao ritmo do privado) até porque para o resto da Europa nós Portugueses somos os atrasados (calma!), isto é: andamos com uma hora de atraso (o fuso horário), as conversas com os Franciús ou com os Nuestros Hermanos iam bater sempre ao mesmo tópico, para eles somos todos uns fanfarrões que passamos a noite toda na desbunda (adivinharam) e estávamos agora ali dar no batente (voltaram a acertar), enquanto o país se divertia e gozava, sem se importar com os cobradores do fraque (vulgo: troika) que anda pela capital a trocar ficheiros de Excel (como se não houvesse e-mail), para avaliar se nos emprestadavam mais algum guito para pagar as contas do estado que teima em não conseguir arrumar a casa, e continua despesista e mandrião (ai! ai!), até porque não conseguiu (nem nunca conseguiria) fazer vingar a “intolerância” de ponto decretada para o sector publico para este dia de Carnaval.

Intolerância de Ponto - Escritório

…para não ser gozado pelos que ficaram em casa, isto é aproveitaram o dia para festejar o Entrudo, de tarde não fui trabalhar…

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xiba-te
by Hellder Pinho, em 18.02.12 às 23:59link do post | favorito

temos por conceito ser preconceituosos, preferimos avaliar pelas aparências e primeiras impressões, e na maior parte das vezes nem sequer pensamos pela nossa cabeça, usamos a avaliação de outros qual preguiçoso mandrião que nem se dá ao trabalho de pensar um pouco e fazer a sua própria apreciação, muitas vezes somos também vítimas desse mesmo sistema, e vemo-nos assim enredados numa teia que nos enleia e da qual é difícil escapar, pior, outras vezes esta situação é congénita, porque nem sequer nos damos ao trabalho de ensinar aos nossos filhos a verdadeira noção do valor do respeito pelo próximo, o conceito de amizade, e a real noção de verdade.

A distinção entre o bem e o mal não se pode resumir apenas à bipolarização dos conceitos, se tivermos por base os ensinamentos religiosos (quais quer uns) desde que bem interpretados podem ser um bom princípio, mas só isso não chega, é preciso vermos com os olhos da alma, rompermos a cegueira que nos ofusca, e o mais difícil de tudo, porque “nascemos” com essa deficiência que torna a nossa sociedade singular: o erro,

avaliarmos o nosso próximo tal qual gostaríamos nós mesmos de ser reconhecidos.

 

Quem Nós Sabemos (Lod Voldemort) e Belzebu

 

Os bonzinhos foram ao baile de Carnaval, e não é um conceito, até porque estavam lá todos do Ministro das Finanças ao Policia Silva passando pelo padre Manuel, e até Quem Nós Sabemos (o próprio Lord Voldemort) que cedeu amavelmente a dançar com uma das suas mais proeminentes súbditas a inconfundível e simpatiquíssima Belzebu.


xiba-te
by Hellder Pinho, em 06.02.12 às 21:10link do post | favorito

Libertai-vos do jugo da opressão!

As coisas não são assim só porque aqueloutro o diz,

chegou a hora de dizer BASTA!

 

- se marcaram uma hora e agora é outra,

       ai! que assim não é se não houver uma boa explicação,

       e já agora um simpático pedido de desculpas

- se fizeram um orçamento e agora já não é bem assim,

       calma! porque o bolso é meu,

       o melhor é rever bem e procurar sempre contrapartidas

- se pedi um café,

       não quero um carioca!,

       e já agora em chávena quente e com pauzinho de canela

- se prometeram mundos e fundos,

       alto! o melhor é desconfiar,

       pôr tudo preto no branco, ler as linhinhas todas,

       e contestar

 

Cagarolas militante,

       já é tempo de soltar as amarras,

       chegou a hora de ser

       perspicaz, impertinente, descarado,

       desavergonhado, atrevido, audaz, …, desconfiado,

       porque este mundo é dos espertos,

       e não estamos aqui para ser comidos pelos espertalhões.

 

Vai-te! e não deixes...

 

Aos Portugueses Cagarolas

 

Todas as noites serão a tua noite


xiba-te
by Hellder Pinho, em 03.02.12 às 22:05link do post | favorito

Foi-se… este ano o governo não dará tolerância de ponto aos funcionários públicos na terça-feira de Carnaval, vai haver quem fique chateado porque se acaba com o único dia em que a palhaçada era oficialmente fora da repartição.

E os privados? Não vão deixar que uns fiquem a rir e outros a chorar!

 

Este ano não há Carnaval,

e muita gente vai levar a mal!

 

Ai se eu te pego!


xiba-te
by Hellder Pinho, em 16.01.12 às 21:14link do post | favorito

É uma daquelas recordações que nunca mais esquecem, no restaurante o meu pai chama, mais uma, vez o Garçom e pede a conta. O homem empertigou-se e tomou-se de razões, isto porque… ainda não tinha-mos almoçado!, estivemos mais de meia hora à espera de ser servidos e não obstante os pedidos, não fomos servidos. Pagamos o pão e as azeitonas, e não voltamos àquele restaurante.

Mais que uma atitude foi um ensinamento para a vida.

 

Pao e Azeitonas - Uma Lição de Vida

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xiba-te
by Hellder Pinho, em 10.01.12 às 23:04link do post | favorito

O tempo está gelado, o manto branco que pelas manhãs cobre a erva dos lameiros não nos refresca as ideias e o solzinho que desponta logo de seguida não aquece os nossos corações, anda um clima gelado no ar, entra-nos carro adentro pelas colunas do rádio, espalha-se pela sala logo que se abre o jornal, e congela-nos o ânimo assim que vemos as notícias, alguns jornalistas só conseguem mostrar o lado frio da questão, para estes é sempre inverno e não há sol nem esperança que aqueçam este inferno, não há solução à vista… nem que chova!

nem que chova!


xiba-te
by Hellder Pinho, em 25.12.11 às 10:48link do post | favorito

Nesta gélida manhã do dia em que celebramos a alegria do nascimento do redentor, algures na zona norte da área metropolitana do Porto, uma família, acordou como todas as manhãs para o duro desafio da vida, sem lar “vivem” no carro, um casal com duas crianças, não há destino que justifique tal desaire, se for consciente não haverá maior sofrimento que a dor dos pais, …receberam um pequeno agrado, mas,

será que estas crianças souberam que era Natal.

 

Este não é um conto de Natal


xiba-te
by Hellder Pinho, em 19.12.11 às 21:58link do post | favorito

Já todos ouvimos a célebre frase dos tempos ditos difíceis: “uma sardinha para três”, já muitos de nós passamos por dificuldades, já alguns chegaram a comer “massa com massa”, mas tudo parece passado e não temos presente a realidade que nos rodeia, na maior parte das vezes encaramos o problema daqueles que hoje em dia passam dificuldades como uma coisa distante que só se fala na televisão, mas por todo o lado há pessoas a passar: FOME, são desempregados que não têm o que dar de comer aos filhos, são trabalhadores que não conseguem equilibrar o orçamento familiar, são pessoas que passam dificuldades e “comem o pão que o diabo amassou” nesta vida em que ninguém merece tal castigo, para muitos esta época não passará de mais uma data no calendário da sobrevivência com o sabor amargo de quem pouco ou nada tem para pôr na boca… sinto falta de coragem até para escrever isto, vergonha (será?!) de ser impotente, podemos dar, dar e dar e não acabar com o problema: da conjuntura (dirão os pragmáticos), a solução não é simples mas depende de todos nós e deverá começar por cima: acabar com os “tachos”, reduzir a despesa, dotar a sociedade de valores morais para criar condições para que a economia evolua: inovar, criar, produzir, os chavões poderiam continuar mas… entretanto continuaremos a ter Natais sem consoadas nem tão pouco caldeirada.

Um tacho de batatas com atum em lata - Natal 2011



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