by Hellder 'Lage' de Pinho
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by Hellder Pinho, em 31.05.09 às 21:45link do post | favorito

Que «chatice» lá vamos ter de festejar outra vez.

O FCP ganhou mais uma vez a taça de Portugal e junta esta conquista á vitoria no campeonato, a 4ª consecutiva, e só desta vez.

O treinador do FCPorto (o benfiquista Jesualdo Ferreira) reencontrou assim emoções, do seu tempo de mocidade, ao voltar a conjugar o verbo ganhar (no presente), e disse que o Porto «Ganha Sempre, Ganha Muitas Vezes e Já Ganhou TUDO!»

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by Hellder Pinho, em 28.05.09 às 20:20link do post | favorito

A pedido de muitos netos (e netas)...

publico o quadro, que bem poderia ter sido da nossa Avó

a Avó do Jorge


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by Hellder Pinho, em 27.05.09 às 21:48link do post | favorito

Jorge Barros expõe até ao final de Maio no átrio da Biblioteca Municipal em Vale de Cambra.

 

Surprise!

 

Seria uma noite de terça-feira como tantas outras não fosse essa a última de Fevereiro e nesse ano também a de Carnaval, a Datsun Urban nova parou frente ao café do Rogério e de lá saíram 5 bem rodadas meninas, como de costume o Ambrósio não largou o volante. As moças não vinham mais mascaradas que o habitual, os peludos e grossos casacos de peles não encobriam a actividade profissional que sem dúvida exerciam. Entraram no tasco e causaram o habitual bruá entre os habitués, que na sua tradição rural se referiam a elas carinhosamente nomeando aves, gado bovino e caprino. Cinco cafés e três Macieiras depois, fizeram-se de novo á estrada. O destino delas á muito deixara de ser secreto.

A caminho da serra a poucos quilómetros da gandra a quinta do velho solar tornou-se um destino discreto para uma clientela requintada. O estratagema deles não variava muito, juntavam-se em confraria para jantar num conhecido boteco de luxo na vila e depois discretamente saíam um após outro para a casa onde nada alternava.

Lugar de acesso restrito o prostíbulo oferecia aos seus clientes exclusivos um requintado serviço de copos, meninas e diversão. Homens de fraque e tramelo que caídos na ilusão do álcool e embriagados pelos corpos de aluguer viviam num mundo de ilusão, engano e mentira.

Surprise!(…)

Destruidor de vidas, famílias e fortunas também este bordel caiu em desgraça e no final da primavera passou á historia. As meninas voltaram a fazer-se á estrada para «ganhar» a vida, os fraques foram fechados no armário, os confrades dispersaram perseguidos pelas dívidas e pela má fama.


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by Hellder Pinho, em 25.05.09 às 19:51link do post | favorito

Jorge Barros expõe até ao final de Maio no átrio da Biblioteca Municipal em Vale de Cambra. Um dos quadros é o singular «A Avó do Jorge», passe lá e comprove você mesmo.

 

A Avó do Jorge

 

 

Na pontinha do lameiro do Mário o ainda direito velho muro (com ervas e musgo quase a tapar as pedras) apascenta as frescas águas do Vigues. No campo o alto milho verde e a vinha com os seus rebentos não deixam enganar, é Verão. Ali ao lado o pacato coaxar das rãs, mais atrás o ritmado bater da enxada do Tono que incansavelmente aproveita a água da levada para regar as novidades, mais á frente a vaca da Quinhas rapa debaixo da ramada e só o áspero chicotear do seu rabo a enxotar as moscas quebra a monotonia pachorrenta desta manhã. No ar o fresco aroma a erva e correjó acabados de cortar desprende-se do molho que o atou com um vime. Nas ervas está estendido um lençol (acabadinho de lavar) que logo terá de voltar a cobrir o colchão de palha, de joelhos na pedra do açude de Moreira a avó do Jorge, trata agora de lavar o outro e no final ainda terá de pôr as cuidadosas mãos numa roupa domingueira, aquela camisa em tons de castanho ás riscas e as calças azul matizado que o Jorge sujou ontem enquanto andava-mos roubar limões na quinta do Ti Arlindo.

A avó do Jorge veste uma saia, que lhe fez a minha avó Emília parteira. A blusa comprou-a na feira dos 23 do Natal passado, como sempre na barraca das Russas de Lourosa. Avental só tinha um (aquele) e lenço também, dera-lho a mãe... O alguidar de zinco feito pelo Carlos Bispo no alpendre na semana passada reluzia a novo... e claro, a garrafa...

«essa... trouxe-a o ano passado de Tuy, quando fomos na camioneta do Calçada fazer a excursão da Tina Marreca, viemos pelo Sameiro, olha, consolei-me...»


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by Hellder Pinho, em 24.05.09 às 18:43link do post | favorito

"Porque é que o Governo não promove o transporte das exportações portuguesas para o centro da Europa utilizando os camiões que trazem motores e outro material para a Volkswagen e regressam vazios à Alemanha?" (António Chora in DN)

Nonsense é o mínimo que se pode dizer sobre as noticias que vieram hoje a lume sobre a hipotética questão do sobrecusto dos transportes da AutoEuropa levantada pelas declarações de Chora. Sendo a industria automóvel um modelo impar em termos de organização logística das duas uma ou alguém na AE anda a completamente a «nanar» (o que seria grave) ou esta afirmação é um total disparate. Esta afirmação, no contexto da actual crise, só serve para gerar confusão, porque coloca em causa a industria dos transportes que é altamente competitiva (nomeadamente a portuguesa reconhecida pelos seus preços concorrenciais) e a industria automóvel (Alemã) exemplo e expoente máximo do controle de custos.


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by Hellder Pinho, em 23.05.09 às 12:31link do post | favorito

«Foram Cardos Foram Prosas»

Embora desmascarada e descomposta em directo, não acredito que mesmo assim acabe aqui a pornografia jornalística levada a cabo, todas as sextas-feiras, pela consorte do director do ex-canal da igreja.


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by Hellder Pinho, em 21.05.09 às 22:31link do post | favorito

Esta melodia doce que me aguça a saudade,
Este teu cheiro espalhado por cada canto de mim...
Esta imagem, sensação do teu beijo.
As tuas palavras de incessante doçura, são puro mel que se saboreia com tal prazer...
Um dia meu grande amor,

vamos dedicar a nossa vida a todas esta emoções dentro de nós a cada momento.
A cada segundo que passa te enraízas mais em mim, profunda e maravilhosamente.
Enches o meu ser com a tua ternura. Cobres-me e encobres-me de tudo com a protecção dos teus braços e acolhes todas as minhas ansiedades no teu peito.
Aperta-me contra ti amor,

quando tudo à volta for frio e triste tua és a minha cor e o meu perfume.
Beija-me amor com a doçura da tua boca e faz o mundo girar mais devagar para que o tempo chegue a parar!

Amor...
Sem ti sou um constante chover, um canto desconsolado,

uma voz rouca da dureza dos ventos.
Sem ti perco-me nas ondas do mar desta vida, sem forças para só remar.
Amor...
Não te chamo amor por chamar, és o meu único e verdadeiro.

És aquele por quem quis esperar.
A luz que acariciou o meu rosto que se escondia na solidão,

a vida que entrou em cada célula e que reanimou um sorriso há muito esquecido.
Parece-me que estou a flutuar. Eu era metade a agora somos um.
Eu era a amargura do poeta e tu foste a melodia do tocador que transforma a melancolia em saudade, a dor em amor.
Abraça-me mais uma vez.
Mais uma Amor...

Publicado por: Ligyta


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by Hellder Pinho, em 20.05.09 às 20:33link do post | favorito

“Las personas que funcionan bien en este mundo, son las que al levantarse por las mañanas buscan las circunstancias que quieren, y si nos las encuentran las inventan.” George Bernard Shaw


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by Hellder Pinho, em 19.05.09 às 08:20link do post | favorito

A versão Helénica do computador Magalhães será baptizada de: Sócrates

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by Hellder Pinho, em 17.05.09 às 18:28link do post | favorito

Jorge Barros expõe até ao final de Maio no átrio da Biblioteca Municipal em Vale de Cambra.Pintor Jorge Barros * Paisagem


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by Hellder Pinho, em 16.05.09 às 12:05link do post | favorito

A pedido de diversas famílias, brevemente, outro Bem Bom!

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by Hellder Pinho, em 15.05.09 às 20:42link do post | favorito

…continuação da crónica do 1º de Maio

Quantas vezes plenários e greves pararam aquela importante produção que não chegou ao cliente e levou á perda daquele contrato importante?

Quantas vezes a negociação cega dos sindicatos forçou os patrões a ceder onde não podiam?

Quantas destas situações levaram a que empresas fechassem as portas de vez, algumas vezes de forma prematura, outras vezes desnecessariamente?

Quantas vezes chegamos á repartição pública e não fomos atendidos porque estavam de greve?

Quantos dos nossos documentos continuam a demorar meses sem fim a emitir?

Quantas vezes quisemos ir trabalhar e não tínhamos transportes públicos porque estavam de greve?

Quantos dias de trabalho perdemos por isso?

Quantas vezes fomos ao médico e não fomos atendidos porque estavam de greve?

Quantas pessoas continuam irremediavelmente a sofrer por isso?

Quantas vezes os nossos filhos não tiveram aulas porque alguém estava de greve?

Quantas crianças ficaram ao abandono á porta da escola?

Quantas vezes tivemos de explicar aos nossos filhos porque é que quem os avalia não quer ser avaliado?

Quantos alunos apresentam mau aproveitamento por falta de motivação?

Quantas Vezes, Senhores Sindicalistas, São as Greves Mesmo Necessárias?


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by Hellder Pinho, em 14.05.09 às 20:01link do post | favorito

Um dos clubes da 2ª circular pondera contratar Jesus para próximo treinador de futebol, desde já garanto que estão a negociar com o Jesus errado! O melhor é contratarem mesmo o Jesus Cristo, porque vão precisar de um grande milagre…

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by Hellder Pinho, em 13.05.09 às 20:43link do post | favorito

Na sua passagem por Portugal os Árabes deixaram as suas marcas, algumas delas alguns nomes próprios que irão perdurar para sempre. Entre estes o muito comum Fátima que não é um simples nome Árabe, Fátima é o nome da filha do Profeta Maomé.

Aqui não há coincidências, a Senhora que tudo sabe, a Nossa Senhora:

das Dores

dos Aflitos

de Lourdes

de Czestochowa

de Fátima

Aquela a quem primeiro rogamos e pedimos intercessão junto do Filho, “escolheu” como um dos seus muitos apelidos o nome da filha do Profeta da religião "irmã".

Numa altura em que cada vez mais se fala de diálogo inter religioso, vale a pena observarmos este sinal deixado por Quem reconhecidamente sabe.


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by Hellder Pinho, em 12.05.09 às 08:46link do post | favorito

Papá porque é que clube da Ritinha e do Joca nunca ganha campeonatos?

 

A norte festa azul a sul “festa” no bairro azul

 

As tretas do tetra, os clubes do sul perderam o norte!

 

Ao ganhar no domingo o FCP deu a mão ao SLB para este garantir o 3º lugar.

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by Hellder Pinho, em 11.05.09 às 08:58link do post | favorito

Mais uma vez somos Campeões, o FCP demonstrou dentro das 4 linhas aquilo que o título consagra. Os adeptos festejam com a tradicional alegre rotina de quem já se habituou a muitos e honrosos repetitivo títulos. 

Ao longo dos últimos anos o FCP tem somado glórias a cores em Portugal e nos grandes palcos do futebol na Europa e no Mundo. O Dragão ganhou fama mas não se deitou na cama, a sua reconhecida reputação torna-o num grande entre iguais, o que é provado pelo respeito que os adversários demonstram quando visitam o seu Covil.

A grande disciplina e união demonstrada por toda a equipa dentro e fora do relvado tem se tornado não só imagem de marca da equipa como também o segredo para o enorme sucesso. Dentro de campo o rigor táctico a vontade de ganhar e o constante espírito de luta e entreajuda leva a que por vezes se chegue a apelidar estes jogadores (comuns mortais) de super-heróis.

Habituada a não somar jogos só por vitórias a equipa luta contra as vicissitudes com a coragem de quem quer ir sempre mais longe. Lutando contra muitas adversidades tem se tornado cada vez mais necessário a esta organização jogar em diversos tabuleiros, muitas vezes contra adversários que só sabem jogar á bola de sapato de sola, fato e gravata, á mesa do restaurante (powerade vs tintol). Muitos outros, falsos moralistas da bola, escondem-se atrás do seu passado (mais ou menos celebre) para nas instâncias que politicamente dominam tentarem em operações de bastidores (em cima do green) ou (numas tacadas) de secretaria conseguir ganhar aquilo que imaginam complicado em cima do relvado.

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by Hellder Pinho, em 10.05.09 às 19:09link do post | favorito

Jorge Barros expõe até ao final de Maio no átrio da Biblioteca Municipal em Vale de Cambra.

Ponte de Amarante

Ponte de Amarante


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by Hellder Pinho, em 09.05.09 às 20:37link do post | favorito

 

 

É um cenário que já nos habituamos a ver, no início do mês de Maio as estradas de Portugal enchem-se de peregrinos que a pé fazem o caminho para o Santuário da Cova da Iria. O evoluir dos tempos leva a que os peregrinos se façam á estrada cada vez mais preparados. Além do tradicional boné e calçado ligeiro é cada vez mais uniforme o uso entre os peregrinos a pé do colete reflector. Contudo vale sempre a pena lembrar que antes de mais os peregrinos são peões e que as suas atitudes na via publica por vezes potenciam o acidente, quase todos eles seguem em grupo e adoptam muitas vezes comportamentos de risco como:

*)circular pela berma em pares, trios e mais invadindo a faixa de rodagem,

*)atravessamento de via pública em locais de pouca visibilidade, ou até fora da passadeira quando esta está logo ali,

*)circular por variantes onde o acesso está proibido a peões.

O facto de serem pessoas de fé e estarem muitas vezes a cumprir promessas não lhes confere um estatuto diferente do comum dos transeuntes, pelo que devem acima de tudo dar o exemplo.

Na estrada todo o cuidado é pouco e o perigo está sempre á espreita!


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by Hellder Pinho, em 06.05.09 às 19:05link do post | favorito

...aqueles que por não saberem fazer melhor contribuíram para mais um (tetra)campeonato que vai ser vencido pelos: suspeitos do costume!

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by Hellder Pinho, em 04.05.09 às 20:43link do post | favorito

O recente boliço gerado pela Gripe A está a deixar a comunicação social ao rubro, o aparecimento de um caso confirmado de Gripe A (sensatamente escondido), o entupimento da linha Saúde 24, as conferências de imprensa da ministra da saúde, o congelamento das ferias dos profissionais da DGS e a chegada amanhã de 2 aviões com turistas do México, fazem com que o circo mediático mude de alvo.

A insensatez com que alguns menos bons profissionais da comunicação social publicam notícias levam-nos a pensar que:

antes era mais penoso ficar desempregado (agora é pior ter gripe), antes estávamos em crise (agora apenas nos cuidados continuados), antes havia crimes no Freeport (agora só a convalescença da investigação), antes era a euribor a arrefecer (agora nem sequer o spread tem febre), antes não havia consenso politico em assunto algum (agora nem a receita de genéricos estimula), antes haviam maus resultados futebolísticos (agora nem com lenços na mão lá vão), …

…é melhor parar por aqui não vá tocar o vento, eu começar a espirrar e alguém trocar o habitual «santinho»diabinho») por um ... «porquinho»!


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