Nas noites (e dias) próximas do Natal multiplicam-se as festas, convívios e jantares de Natal que tentam dar cor ao espírito da época e servem para aquecer o espírito e esquecer o frio. Das mais simples patuscadas de grupos de amigos ás mais elaboradas festas de empresa, elas há-as para todos os gostos.
O estilo mais a-gosto por estes dias é o jantar de Natal descomprometido, isto é o da desbunda. Á boa moda Tuga o que importa é tirar o máximo partido e aproveitar, e se a ocasião leva á emoção (ditado urbano), então o melhor é conter a sua porque exagero não é sinonimo de Natal. Estas efemérides* são habitualmente organizadas por grupos de colegas de trabalho, e as mais apreciadas são as que misturam grupos heterogéneos de ambos os sexos (de onde propositadamente se excluem conjugues ou companheiros). A troca de presentes no estilo amigo (in)visível, os muito femininos miminhos de Natal, as sempre atrevidas piadas maliciosas, e os adereços como por exemplo a comida acabam por ser apenas argumentos de um convívio regado com cargas etílicas propositadamente e perigosamente anormais.
No subconsciente de muitos dos participantes destas efemérides* está o objectivo final, isto é conseguir levar o(a) colega de trabalho de todos os dias á infidelidade por uma noite, o que raramente (ou talvez não) resulta e quando resulta o resultado é mau para o futuro de ambos.
* uso recomendado a participantes