Tem troco?
porque infelizmente o salário mínimo é minguo
Elas com o seu terço ao pescoço, em ouro...
claro, porque de plástico como o CR7 é brega…
Eles com saias e aventais
a enfeitar os pseudo-bólides…
Ambos com brutais tatuagens já desbotadas e adornadas com rugas…
fizeram-nos companhia durante mais um verão.
“Estes” emigrantes não são só folclore, representam uma forma característica de cultura misturada, muito “enfeitada” e original que tende a desaparecer com as novas gerações.
Aos que voltam pelo Natal
tragam mais Moet & Chandon e chocolates (sem frutos secos),
o bacalhau cá vos espera.
Para os que só voltam no próximo verão…
ainda temos tempo.
Agora é tempo de regressar á labuta,
a todos
boa viagem!
Se (hipoteticamente) o filme Contraluz fosse 100% português
seria assim:
Joaquim de Almeida viveria na Foz do Porto,
o seu carro seria um Mercedes,
o GPS funcionava com certeza…
O restaurante do pequeno-almoço teria um cachecol do FCP pendurado.
Os miúdos ladrões andariam de Civic,
e roubariam o carro e não o GPS
A miúda não poderia ser repreendida pela banalidade de usar telemóvel nas aulas,
assim esse móbil cairia por terra,
teríamos de ir buscar outro argumento mais rebuscado como por exemplo:
um terço e uma passagem por Fátima??!
O carro delas: Fiat Uno
O miúdo estaria internado no Sobral Cid
e mesmo com os portões escancarados não fugia
O “desocupado com guito” usaria um iPhone
e andaria numa pick-up xpto
O miúdo podia apanhar boleia num tractor
conduzido por um velho gordo, desdentado, e mal amanhado
a contar anedotas do tio alentejano…
A cena final seria algures nas paisagens fantásticas do vale do Zêzere,
e a Helena teria de ser trocada por uma
“Anatola Svanovska” emigrante ucraniana,
a actriz (Evelina Pereira) podia ser a mesma.
Banda sonora? a mesma claro, “Tela” dos Santos e Pecadores.
Se (hipoteticamente) o filme Contraluz fosse 100% português seria assim:
Joaquim de Almeida viveria na Foz do Porto,
o seu carro seria um Mercedes,
o GPS funcionava com certeza…
O restaurante do pequeno-almoço teria um cachecol do FCP pendurado.
Os miúdos ladrões andariam de Civic,
e roubariam o carro e não o GPS
A miúda não poderia ser repreendida pela banalidade de usar telemóvel nas aulas,
assim esse móbil cairia por terra,
teríamos de ir buscar outro argumento mais rebuscado como por exemplo:
um terço e uma passagem por Fátima??!
O carro delas: Fiat Uno
O miúdo estaria internado no Sobral Cid
e mesmo com os portões escancarados não fugia
O “desocupado com guito” usaria um iPhone
e andaria numa pick-up xpto
O miúdo podia apanhar boleia num tractor
conduzido por um velho gordo, desdentado, e mal amanhado
a contar anedotas do tio alentejano…
A cena final seria algures nas paisagens fantásticas do vale do Zêzere,
e a Helena teria de ser trocada por uma “Anatola Svanovska” emigrante ucraniana.
Banda sonora? a mesma claro, “Tela” dos Santos e Pecadores
Domingo 15 de Agosto é o dia em que todos os (e)migrantes gostariam de estar na sua Suíça Portuguesa, em Vale de Cambra a romaria à Nossa Senhora da Saúde da Serra acolhe milhares de forasteiros da Terra e arredores, até porque (a)parecem por lá alguns “extra-terrestres”.
São cada vez menos aqueles que optam por ir de véspera para a festa e pernoitar ao ar livre ou em tendas até porque o espaço extra atulhado e o buliço da noite não convidam ao repouso. Para os que optam por ir no dia e a pé a jornada começa invariavelmente cedo, pela fresquinha custa sempre (menos), pelo vale a estrada percorre-se ao ritmo fresco da madrugada, mas quando o dia desponta a íngreme subida á serra cruza-se com o cansaço, para uma caminhada como esta a opção natural é utilizar calçado confortável pelo que até é habitual vermos “peregrinas” a calcorrear a pedregosa ponta final do caminho em chinelos de quarto ou até mesmo montadas nuns vulgaríssimos esguios sapatos de tacão alto.
A tradicional festa fervilha de furor religioso com imensos fieis que atulham a pequena capela e pagam á Santa as suas promessas, mas a paganização da festa transforma o recinto numa desordenada e ruidosa feira onde se amontoam bancadas que vendem tudo e mais alguma coisa, tascas que confeccionam a toda a hora qualquer coisa grelhada com pó, carrosséis que poluem o ambiente com a sua constante cacofonia remixada com campainhas (audível até durante os serviços religiosos), e a tudo isto juntamos o constante vai e vem de romeiros errantes, uma enorme mole humana que anima e transforma em arraial o pacato "lugarejo" de Gestoso em São Pedro de Castelões.
a caminho da Sra. da Saúde, vista sobre o vale de Cambra, deslumbrante.
Domingo 15 de Agosto é o dia em que todos os (e)migrantes gostariam de estar na sua Suíça Portuguesa, em Vale de Cambra a romaria à Nossa Senhora da Saúde da Serra acolhe milhares de forasteiros da Terra e arredores, até porque (a)parecem por lá alguns “extra-terrestres”.
São cada vez menos aqueles que optam por ir de véspera para a festa e pernoitar ao ar livre ou em tendas até porque o espaço extra atulhado e o buliço da noite não convidam ao repouso. Para os que optam por ir no dia e a pé a jornada começa invariavelmente cedo, pela fresquinha custa sempre (menos), pelo vale a estrada percorre-se ao ritmo fresco da madrugada, mas quando o dia desponta a íngreme subida á serra cruza-se com o cansaço, para uma caminhada como esta a opção natural é utilizar calçado confortável pelo que até é habitual vermos “peregrinas” a calcorrear a pedregosa ponta final do caminho em chinelos de quarto ou até mesmo montadas nuns vulgaríssimos esguios sapatos de tacão alto.
A tradicional festa fervilha de furor religioso com imensos fieis que atulham a pequena capela e pagam á Santa as suas promessas, mas a paganização da festa transforma o recinto numa desordenada e ruidosa feira onde se amontoam bancadas que vendem tudo e mais alguma coisa, tascas que confeccionam a toda a hora qualquer coisa grelhada com pó, carrosséis que poluem o ambiente com a sua constante cacofonia remixada com campainhas (audível até durante os serviços religiosos), e a tudo isto juntamos o constante vai e vem de romeiros errantes, uma enorme mole humana que anima e transforma em arraial o pacato lugarejo de Gestoso em São Pedro de Castelões.Contraluz (Backlight) um filme que vale a pena ver...
Não é um filme português, ou melhor, é mas não parece… e este mito só se pode desfazer depois de ver o filme.
Contraluz (Backlight) é o relato de uma história carregada de coincidências com um enredo simples, suspense q.b. e um final capaz de arrancar lágrimas aos mais e aos menos suspeitos.
insulto ao 31daarmada "a pedido"
Alguém (e todos temos uma “filosofia” coincidente de quem foi) mexeu os cordelinhos e em véspera de eleições censurou (a palavra está adequada porque “desconfiamos” do poder politico) o incomodo Jornal de Sexta da TVI na pessoa do seu pivot.
A novela (Freeport) ainda não acabou.