Perdem-se no tempo os porquês de na noite de 30 de Abril para 1 de Maio se adornarem portas e janelas de casas e currais com Maias (Giestas em flor), era (e ainda é) “sagrado”, muito embora não se perceba bem se para afastar o demo?, para que na casa não falte pão?, para dar sorte?, ou pura e simplesmente por tradição, cumpre-se assim religiosamente o folclore pagão, que agora se estende ás garagens, automóveis, e a tudo e mais alguma coisa.
Nos próximos dias, ao bom estilo (pacóvio) português, iremos assistir à triste cena de vermos as felizes giestas verdes de flores amarelas esquecidas a murchar, secar e desfazer-se num qualquer beiral, à semelhança do que acontece com as «sagradíssimas» bandeirolas da Quaresma e da Páscoa que acabam por ficar onde foram colocadas até desbotarem, caírem de podres, ou serem arrastadas por uma qualquer intempérie, ou pior ainda como o que acontece com o estandarte nacional, que se observarmos com atenção ainda restam alguns por aí do tempo do Euro 2004 (vulgo: Bandeira do Scolari - «Cruzes Credo»), atados a um qualquer pau, desbotados e esfarrapados, o triste fim das nossos divisas (as nossas quinas), sem honra nem gloria.
Para que neste blog não faltem visitas e ao blogger inspiração, cumpre-se aqui o costume pagão adornando este post com Maias (Giestas em flor), para afastar o «dito»,
não vá o diabo tecê-las…