by Hellder 'Lage' de Pinho
xiba-te
by Hellder Pinho, em 26.11.12 às 23:02link do post | favorito

Embarca numa viagem ao mundo dos sonhos, fecha os olhos e volta a ser criança, sobe ao teu Veleiro de Cristal, e navega no fantástico mundo dos sonhos onde todos os desejos se tornam realidade, inventa um amigo a cada aventura, conta-lhe os teus mais recônditos segredos, e que essa felicidade te embale todas as noites em sonos longos e tranquilos…

 

sonhos lindos - O Veleiro de Cristal de José Mauro de Vasconcelos

O Veleiro de Cristal de José Mauro de Vasconcelos é um retrato agridoce, onde a perspectiva infantil leva o crescido a sentir-se pequenino.

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xiba-te
by Hellder Pinho, em 20.11.12 às 21:02link do post | favorito

Como um feitiço o texto deste livro inunda a nossa imaginação com a sua fantasia, a cada parágrafo chegam novas ilusões que nos prendem como que por magia a guerras de outros mundos.

Um texto fascinante, empregando de um encantamento tal, que nos vicia ao ponto de chegarmos à leitura compulsiva, a sua ficção é descrita de forma tão real que pode levar ao engano, e não é imaginação, a realidade é que este livro não é um romance histórico, mesmo.


O Mago - Mestre, Raymond E. Feist


«O odor da floresta, carregado, adocicado e capitoso, foi oprimido pelos vestígios de aromas da ceia da noite anterior, e pelo cheiro a pão fresco a sair do forno para a refeição daquela manhã. Os pássaros noctívagos cantarolavam, enquanto os pássaros diurnos davam início aos chilreiros que antecediam a aurora, e o sol preparava-se para nascer a oriente. Tomas sentia o toque de ar fresco na pele desnudada como uma carícia, sentindo-se mais completo e tranquilo como nunca antes se sentira na sua jovem vida.»

in «O Mago – Mestre» de Raymond E. Feist

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xiba-te
by Hellder Pinho, em 14.11.12 às 18:32link do post | favorito

A TSF debitava noticias, eu surdo estava longe dali pensava em tudo e em nada, conduzia em piloto automático, até que o gatilho disparou quando o pobre jornalista disse o que tinha de dizer, a palavra, a tal, não me entrou a 100 e saiu a 1000, ficou lá dentro a martelar, chega!, não aguento mais!

Instintivamente o meu dedo furioso voou em direcção ao painel dos botões, carreguei uma, outra e mais outra vez, ao acaso mudei para a RFM e a cacofonia não me acalmou, o mesmo aconteceu quando berraram os enlatados da Comercial, por fim fui parar à Renascença, às 18:30, Avé Maria, que se reza o terço, cheia de graça, porque me ri da minha figurinha, bendita sois Vós que me chamaste à razão,… mas livrai-nos do mal da austeridade, assim seja.


TSF vs Austeridade


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by Hellder Pinho, em 08.11.12 às 21:19link do post | favorito

Portugal, Politica Vs Média,

uma abordagem muito (muito) superficial

 

Na nossa parvónia portuguesa as coisas são sempre assim, correm a toque de caixa da comunicação social, puxa-se por um qualquer tema e pimba…

vem um politico fala, fala, fala e é sempre a mesma coisa, se é do governo é porque tem de seguir aquela estratégia e coisa e tal, e está tudo bem, por mais feias que as coisas estejam, vamos sempre no bom caminho..., logo a seguir aparece um outro senhor da oposição, e apressa-se logo a dizer que não é bem assim, que é asneira, que está mal, e que é um erro o povo confiar nos que mandam, deixa sempre bem frisado que tem boas ideias (aliás as melhores), dá sempre a entender que sabe como devia ser feito (tudo e mais alguma coisa), mas nunca, por nunca, diz como fazer melhor.

 

A seguir vem a carneirada toda, os média que ainda não publicaram a noticia apressam-se a fazê-lo, procurando sempre o melhor ângulo de ataque, não confundir sequer com ponto de vista, a estratégia é mesmo (maior parte das vezes) de bota abaixo, as redacções encontram logo nas suas fileiras rebanhos de políticos de ambos os lados da barricada prontos a cuspir das mais elaboradas contradições ás mais esfarrapadas defesas. Com sorte o assunto morre por aqui e não passa dos tradicionais 3 minutos de reportagem, e/ou de umas quantas colunas no jornal adornadas por fotos com pelo menos um bom par de anos.

 

Se a coisa andar morna e o tema vender, entram em campo as sanguessugas, os comentadores políticos, com grade habilidade em embrulhar assuntos e sempre dispostos a acertar no cravo ou na ferradura, conforme tocar o vento, ora aparecem disfarçados de missionários do Bom Pastor e bota para lá uns bocadinhos de água benta, ora vestem o manto negro do mago que estiver mais à mão e toca a arriar a torto e a direito.

 

Se a coisa aquecer, se houver (aquela) possibilidade de fazer transbordar o assunto para a esfera pessoal, e se cheirar a parangonas… é aí, nesta guerra sem quartel que entram os «freelancer», essa estirpe de mercenários jornalísticos, que dedicam a vida a desenterrar (alegados) mistérios que possam, mesmo tenham de ser trabalhados (ou até adulterados), ligar à maquina uma qualquer noticia moribunda, e se possível, ressuscitá-la para que logo de seguida se possa fazer… sangue!


google news, portugal, politica vs média

Todo o parágrafo anterior teve outra redacção mas não a posso publicar porque poderia ferir susceptibilidades, contudo nem sequer no texto original a sua última palavra era «justiça», até porque esse conceito não consta do glossário de alguns média, que são cegos quando não lhes agrada ver.

Nota: este foi o meu comentário ao meu próprio post… tipo, para prolongar a coisa mais um pouco, assim, tipo!


xiba-te
by Hellder Pinho, em 02.11.12 às 19:01link do post | favorito

A Natureza em todo o seu esplendor fala-nos quando cresce, sorri quando floresce e chora quando morre, loucos são aqueles que não a querem escutar... esta viagem pelas terras internáveis do sertão brasileiro é mais que uma fábula, é um hino à liberdade e à simplicidade de um povo que vê na natureza um seu irmão...

 

Rosinha, minha Canoa - José Mauro de Vasconselos

 

«Inda bem que ele era do Brasil, porque se estivesse na Europa não aconteceria aquela canja. Europa, com tudo quanto era terra pequenininha! Andava dois dias, saía na Suíça, caminhava dois dias, chegava no fim de Portugal, viajava três, varava a França. Assim, não. Dizem que terra grande mesmo, lá, somente a Rússia, quando deixavam entrar.»

in «Rosinha, Minha Canoa» de José Mauro de Vasconcelos

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