by Hellder 'Lage' de Pinho
xiba-te
by Hellder Pinho, em 25.01.11 às 22:19link do post | favorito

 

“Uma mentira pode dar a volta ao mundo todo antes que a verdade consiga calçar as botas.”

James Callaghan

 

"Quem sabe demais acha difícil não ter de mentir."

Ludwig Wittgenstein

 

"As grandes massas cairão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha."

Hitler

 

"Há sempre uma história real gerada pela inventada."

Carlos Drummond de Andrade

 

"Prefiro um a mentira que me favoreça que uma verdade que me prejudique."

Provérbio escocês

 

“Vivemos num mar de mentiras verdadeiras e verdades fictícias.”

Jesus Rocha

Mentira ou Verdade, Bibi?



xiba-te
by Hellder Pinho, em 12.09.10 às 19:56link do post | favorito

Incansavelmente tecnicos informaticos tentam (incessantemente) resolver o bug que tem impedido a divulgação do acórdão da sentença do processo Casa Pia, contudo teimosamente parte das folhas continuam a sair da impressora "em branco" como se no que falta do documento nada (ainda) tivesse sido escrito.

Impressora do Processo Casa Pia


xiba-te
by Hellder Pinho, em 09.09.10 às 21:37link do post | favorito

“se algo pode vir a correr mal,

por certo vai acontecer”

 

O acórdão "final" do processo Casa Pia continua por revelar, de acordo com o tribunal esta situação deve-se a um problema informático,

 

coisas da Lei… de Murphy?!


Papelada


xiba-te
by Hellder Pinho, em 03.09.10 às 22:33link do post | favorito

No consenso geral Kafkiano é sinonimo de algo irreal ou de uma situação inconcebível, contudo no contexto actual o sentido da palavra pode ser outra.

 

Recuando um século, o eterno livro de Franz Kafka, "O Processo", descreve-nos a situação de um cidadão ao qual é instaurado um processo sem que lhe seja revelado o delito. O cidadão acusado por uma estranha forma de justiça envolve-se com advogados tanto dos do tipo experiente como dos do tipo influente, emaranha-se num calvário de repartições manhosas, recorrendo a pedidos, requerimentos, e coisas que tais, num desenrolar de peripécias que "não atam nem desatam" e que levam o cidadão à insanidade.

O Processo - Kafka

Ao fim de 6 eternos anos de martírio judicial foram agora conhecidas as sentenças (de tribunal de  primeira instância) aplicadas aos arguidos do Processo Casa Pia, contudo estas não vêm ao caso já que todos os condenados a penas de prisão efectiva, reclamam inocência, dizem-se injustiçados, continuam em liberdade e vão recorrer das sentenças.

Processo Casa Pia

O relato surreal de Kafka é uma obra de ficção,
e qualquer semelhança com o actual estado da justiça portuguesa

é pura coincidência... ou...


xiba-te
by Hellder Pinho, em 23.03.10 às 19:10link do post | favorito

«Numa absolvição real, os autos do processo devem ser completamente postos de lado; desaparecem por completo do procedimento judicial. Não é apenas a acusação que é destruída, são também o processo e a sentença absolutória. Na absolvição aparente as coisas passam-se de outro modo. A única modificação que o auto sofre é ser enriquecido pela atestação de inocência pela sentença e pelas razões que determinaram esta. Mas de resto permanece no procedimento judicial. Continuam, como o ininterrupto movimento das repartições da justiça o exige, a levá-lo aos tribunais superiores, volta aos tribunais inferiores e fica, assim, a oscilar com grandes e pequenas amplitudes, com grandes e pequenas interrupções. Estes percursos são imprevisíveis. Quem vir a situação de fora poderá muitas vezes, ter a impressão de que tudo caiu no esquecimento, que o auto se perdeu e que a absolvição está completa.»

in O Processo, Franz Kafka


xiba-te
by Hellder Pinho, em 22.03.10 às 23:26link do post | favorito

 

«a absolvição aparente exige um esforço violento e temporário, ao passo que a prorrogação implica um esforço menor mas permanente.»

in O Processo, Franz Kafka


xiba-te
by Hellder Pinho, em 18.03.10 às 20:46link do post | favorito

«A prorrogação consiste em manter permanentemente o processo na sua fase inicial. Para isso é necessário que o acusado e o seu auxiliar, em especial este ultimo, se mantenham em permanente contacto com a justiça. Repito, para se alcançar uma prorrogação não é necessário um dispêndio de forças tão grande como para se obter uma absolvição aparente, mas é preciso ter-se uma atenção muito maior. Não se pode tirar os olhos do processo; é necessário ir regularmente ter com o juiz que nos interessa e, acima de tudo, procurar mantê-lo, por todos os meios, bem-disposto connosco. Se não se conhecer pessoalmente o juiz, torna-se necessário procurar juízes conhecidos para exercerem sobre ela a sua influência; no entanto, isso não significa que se deva desistir dos contactos directos. Se neste aspecto não houver qualquer negligência, pode-se ter quase a certeza absoluta de que o processo não ultrapassa a sua primeira fase. Na verdade, o processo não termina mas o réu fica quase tão ao abrigo de uma condenação como se estivesse em liberdade. A prorrogação possui, em relação á absolvição aparente a vantagem de tornar menos incerto o futuro do acusado; este fica livre do susto de uma prisão repentina e não tem de recear, precisamente na altura em que as circunstancias lhe são tão desfavoráveis, ser obrigado a tomar a seu cargo as canseiras e as aflições que a obtenção da absolvição aparente implica.»

in O Processo, Franz Kafka

 

para quem o tempo abunda e não faltam recursos arrastar é a solução

 OLIVEIRA E COSTA vai a julgamento

No caso BPN vai ser

certinho e direitinho


xiba-te
by Hellder Pinho, em 12.01.10 às 00:28link do post | favorito

Mestres em enrolar clientes os advogados continuam a seguir á risca os ancestrais métodos da sua classe, no O Processo de Kafka, K. o personagem principal no final de uma conversa com o advogado faz este juízo de valor do mesmo:

o advogado do diabo 

«O advogado tinha um reportório inesgotável de conversas destas e semelhantes. Repetia-as em todas visitas. Nunca deixava de se referir a progressos mas jamais podia informar qual o género deles.»

in O Processo, Franz Kafka

 


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