by Hellder 'Lage' de Pinho
xiba-te
by Hellder Pinho, em 02.11.09 às 19:38link do post | favorito

A chuva que se fez sentir ontem não demoveu os fiéis de efectuarem a tradicional romaria aos cemitérios em memória dos seus entes queridos. A fé por si só não protege o corpo dos males que pairam no ar, pelo que é bem provável que muitas das molhadelas e ensopadelas que os devotos carregaram no corpo ontem se transformem nos próximos dias em constipações e gripes.

Esta situação potenciada pela histeria causada pelo medo da gripe A pode gerar pânico, ou como se diz na gíria da saúde um pico de ocorrências, pelo que adivinham dias difíceis… e quem sofre é sempre o Zé-Povinho.


xiba-te
by Hellder Pinho, em 04.08.09 às 12:14link do post | favorito

Enquanto a uns é detectada a gripe A (por enquanto) com tristes mordomias de abertura de Telejornal e atendimento de Leprosos (por mais hediondo que o termo possa parecer) nos hospitais, porque os tratam como se da Peste se tratasse

Outros vão aguentando aquilo que consideram (até prova em contrario) a gripe C (Comum)

Outros ainda continuam com gripe a viver como se nada fosse e a trabalhar para tocar a vida numa gripe B (a nossa dos Burros)


xiba-te
by Hellder Pinho, em 04.05.09 às 20:43link do post | favorito

O recente boliço gerado pela Gripe A está a deixar a comunicação social ao rubro, o aparecimento de um caso confirmado de Gripe A (sensatamente escondido), o entupimento da linha Saúde 24, as conferências de imprensa da ministra da saúde, o congelamento das ferias dos profissionais da DGS e a chegada amanhã de 2 aviões com turistas do México, fazem com que o circo mediático mude de alvo.

A insensatez com que alguns menos bons profissionais da comunicação social publicam notícias levam-nos a pensar que:

antes era mais penoso ficar desempregado (agora é pior ter gripe), antes estávamos em crise (agora apenas nos cuidados continuados), antes havia crimes no Freeport (agora só a convalescença da investigação), antes era a euribor a arrefecer (agora nem sequer o spread tem febre), antes não havia consenso politico em assunto algum (agora nem a receita de genéricos estimula), antes haviam maus resultados futebolísticos (agora nem com lenços na mão lá vão), …

…é melhor parar por aqui não vá tocar o vento, eu começar a espirrar e alguém trocar o habitual «santinho»diabinho») por um ... «porquinho»!


xiba-te
by Hellder Pinho, em 30.04.09 às 20:44link do post | favorito

Passaram pouco mais de 5 séculos desde que um Tuga natural de Cuba (Alentejo) ao comando de uma armada Castelhana atravessou o Atlântico até ás Índias Ocidentais e descobriu oficialmente (depois dos Templários de La Rochelle e do Açoriano Gaspar Corte Real) a América. Ao levarem a civilização para a América os colonizadores e os nativos fizeram um natural intercâmbio de doenças e da Ibéria para a América navegou o vírus da constipação e o da gripe (influenza).

O ovo de Colombo do meltdown civilizacional mutou o vírus que, á semelhança de outros, tem cada vez mais estirpes e torna-se cada vez mais resistente aos antibióticos. No passado recente a humanidade tremeu com o receio de uma pandemia de gripe das aves e neste momento teme-se novamente por uma porca pandemia da variante Mexicana do vírus. O aparecimento de novos casos de gripe Mexicana é exponencial o que leva a questionar se as medidas tomadas pelas diversas autoridades terão sido atempadas e se serão suficientes.

Num mundo onde já nada se cria e tudo se transforma, seria bom que as autoridades tomassem como exemplo estes casos de doenças de disseminação rápida e estabelecessem procedimentos globais de rápido rastreio e combate a estas situações. A actual grande e rápida mobilidade da população permite que uma pessoa possa atravessar meio mundo ainda no período de incubação de um vírus, o que torna um pacifico viajante numa letal arma biológica.


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