by Hellder 'Lage' de Pinho
xiba-te
by Hellder Pinho, em 27.11.14 às 18:31link do post | favorito

"O senhor está a portar-se pior do que uma criança. Que é que o senhor quer? Julga que pode terminar rapidamente com o seu enorme processo, o seu maldito processo, só por se pôr a discutir connosco, que não passamos de guardas, tratamos questões de documentos de identificação e de mandatos de captura?"

in O Processo, Franz Kafka

manchete jornal publico - socrates

 


xiba-te
by Hellder Pinho, em 02.04.13 às 22:28link do post | favorito

No tempo em que o brinquedo com que todas as crianças sonhavam era uma imitação plástica de bota rasgada (com um vergonhoso preço exorbitante), o sonho de muitos jovens era cortejar uma qualquer das parteneres do show, e não havia crescido que que não sonhasse em mudar a sorte, e não se sentisse capaz de ir lá com o seu par e fazer melhor, levar a lição bem estudada, com as respostas na ponta da língua, e sem esquecer de nenhuma palavra, nome ou expressão, até chegar ao jogo final escolher a porta do carro ou sacar o dinheiro.
Em casa, na escola, no café com os amigos o concurso estava na ordem do dia, e era repetido e treinado até à exaustão. Em meados dos anos 80 (do século passado), o mito era o homem que sabia (ler num cartão) as óbvias respostas que os concorrentes sempre se esqueciam, ombreava com o (Carlos) Fininho em tiradas humorísticas que encerravam enigmas (decifráveis) e dava alento a um país a remar contra a crise e sob intervenção do FMI, tão sagrado como ao domingo de manhã ir à missa, era à segunda-feira à noite ver o concurso 1, 2, 3, era o senhor Cruz na TV e o Senhor da Cruz no Céu.


concurso 1 2 3 diga lá outra vez
Figura incontornável da Televisão do século passado em Portugal, o entertainer Carlos Cruz tornou-se neste século alvo de muita atenção mediática, acusado de graves crimes, julgado e condenado, reclamou e reclama justiça e inocência.

Continua… Brevemente numa TV perto de si!

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xiba-te
by Hellder Pinho, em 18.03.10 às 20:46link do post | favorito

«A prorrogação consiste em manter permanentemente o processo na sua fase inicial. Para isso é necessário que o acusado e o seu auxiliar, em especial este ultimo, se mantenham em permanente contacto com a justiça. Repito, para se alcançar uma prorrogação não é necessário um dispêndio de forças tão grande como para se obter uma absolvição aparente, mas é preciso ter-se uma atenção muito maior. Não se pode tirar os olhos do processo; é necessário ir regularmente ter com o juiz que nos interessa e, acima de tudo, procurar mantê-lo, por todos os meios, bem-disposto connosco. Se não se conhecer pessoalmente o juiz, torna-se necessário procurar juízes conhecidos para exercerem sobre ela a sua influência; no entanto, isso não significa que se deva desistir dos contactos directos. Se neste aspecto não houver qualquer negligência, pode-se ter quase a certeza absoluta de que o processo não ultrapassa a sua primeira fase. Na verdade, o processo não termina mas o réu fica quase tão ao abrigo de uma condenação como se estivesse em liberdade. A prorrogação possui, em relação á absolvição aparente a vantagem de tornar menos incerto o futuro do acusado; este fica livre do susto de uma prisão repentina e não tem de recear, precisamente na altura em que as circunstancias lhe são tão desfavoráveis, ser obrigado a tomar a seu cargo as canseiras e as aflições que a obtenção da absolvição aparente implica.»

in O Processo, Franz Kafka

 

para quem o tempo abunda e não faltam recursos arrastar é a solução

 OLIVEIRA E COSTA vai a julgamento

No caso BPN vai ser

certinho e direitinho


xiba-te
by Hellder Pinho, em 22.12.09 às 21:01link do post | favorito

Coincidências, podem existir:

      Sócrates esteve hoje no parlamento

      O advogado de Vara pediu hoje a revogação das medidas de coacção.

 

 

estaria José Sócrates a falar com Armando Vara ao telefone?


«-Esqueci-me de lhe perguntar que espécie de absolvição deseja. Há três modalidades: a absolvição real, a absolvição aparente e a prorrogação. A absolvição real é a melhor; simplesmente, não tenho a menor influência nesse género de solução. Estou até convencido de que ninguém a tem. Neste caso, o factor decisivo é, provavelmente, a influência do acusado. Ora como o senhor está inocente, ser-lhe ia realmente possível confiar unicamente na sua inculpabilidade. Nesse caso não tem necessidade do meu auxílio nem do de ninguém.»

in O Processo, Franz Kafka


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