temos por conceito ser preconceituosos, preferimos avaliar pelas aparências e primeiras impressões, e na maior parte das vezes nem sequer pensamos pela nossa cabeça, usamos a avaliação de outros qual preguiçoso mandrião que nem se dá ao trabalho de pensar um pouco e fazer a sua própria apreciação, muitas vezes somos também vítimas desse mesmo sistema, e vemo-nos assim enredados numa teia que nos enleia e da qual é difícil escapar, pior, outras vezes esta situação é congénita, porque nem sequer nos damos ao trabalho de ensinar aos nossos filhos a verdadeira noção do valor do respeito pelo próximo, o conceito de amizade, e a real noção de verdade.
A distinção entre o bem e o mal não se pode resumir apenas à bipolarização dos conceitos, se tivermos por base os ensinamentos religiosos (quais quer uns) desde que bem interpretados podem ser um bom princípio, mas só isso não chega, é preciso vermos com os olhos da alma, rompermos a cegueira que nos ofusca, e o mais difícil de tudo, porque “nascemos” com essa deficiência que torna a nossa sociedade singular: o erro,
avaliarmos o nosso próximo tal qual gostaríamos nós mesmos de ser reconhecidos.
Os bonzinhos foram ao baile de Carnaval, e não é um conceito, até porque estavam lá todos do Ministro das Finanças ao Policia Silva passando pelo padre Manuel, e até Quem Nós Sabemos (o próprio Lord Voldemort) que cedeu amavelmente a dançar com uma das suas mais proeminentes súbditas a inconfundível e simpatiquíssima Belzebu.